“Um farol em nossa jornada rumo as estrelas.“
Carl Sagan
Iniciamos com este post o tópico Bibliotecas, de nosso blog. E para começar, falaremos de Alexandria. Não poderia ser diferente, pois foi ela a maior biblioteca da história da humanidade, na antiguidade. A riqueza das informações ali, traziam à luz muitas respostas que as próximas gerações tiveram que redescobrir a duras penas.
A biblioteca de Alexandria ficava situada na região portuária da cidade de Alexandria, no Egito. Não era ela apenas uma gigante biblioteca, mas um centro de conhecimento, estudos e pesquisas. Contava com 10 laboratórios de pesquisas , um zoológico e jardins botânicos ao meio de grandes colunas e fontes de água. Associado a ela, havia um instituto de pesquisas onde grandes mentes da antiguidade, como Hiparco, Ptolomeu, Aristarco, Euclides, Dionísio da Trácia, Herófilo e Arquimedes ali trabalhavam. Não só grandes homens estavam ali. Apesar de uma época em que a mulher não desempenhava funções ligadas à política e a ciência, sendo consideradas apenas propriedade, Hipátia, astrônoma e matemática foi uma grande mulher que ocupou destaque nessa fase.
A Biblioteca teve grande importância para a Astronomia. Contava com um observatório astronômico e com isso diversos astrônomos ali pesquisam. Além de Eratóstenes, havia Hiparco que mapeou as constelações e estabeleceu a magnitude (intensidade do brilho) das estrelas. Ele compilou o primeiro catálogo das estrelas visíveis a olho nú. Esse catálogo foi incluído na obra de Almagesto, de Ptolomeu. Carl Sagan em Cosmos nos diz que “a biblioteca era uma cidadela da consciência humana. Um farol na nossa jornada rumo as estrelas.”
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