Acabei de ler “Pape, Satàn, Aleppe – Croniche di una società liquida” de Umberto Eco, uma verdadeira diversão. É uma compilação de textos que ele escreveu para o jornal italiano L’Expresso, tratando da cotidianidade italiana.
O livro é dividido em catorze seções, mais um para a Introdução e outro para dar créditos a Zigmunt Bauman pela criação da expressão “sociedade líquida”. Cada título de seção indica qual assunto será tratado nas crônicas.
A leitura deste livro dá uma idéia bem atual do que é o povo italiano, da sua cultura, da sua política, da sua educação (escolas, mesmo), e mesmo que uma crônica tenha sido no início deste século, ela ainda continua atual.
O que mais me chamou a atenção é a maneira elegante como ele usa a ironia e o sarcarmo nos seus textos. Percebi que as minhas ironias e sarcarmos ainda estão na classe: principiante!
Apesar das 469 páginas, a leitura é muito gostosa e divertida. Com certeza um livro para se levar em uma viagem longa, ou nos fins de semana que ficamos em casa sem nada para fazer. E, já que as festas de fim de ano estão chegando, por que não dar de presente para um amante da leitura, ou para aquele amigo secreto leitor?